Porque nem só de cólicas, fome e sono é feito o choro de um bebê
Nem só de cólicas, fome e sono é feito o choro de um bebê. Eles também sentem as descargas emocionais dos adultos. Como lidar com isso? Assista ao vídeo.
Chega o fim da tarde e o bebê parece estar chorando sem motivo aparente. A cena é recorrente no dia a dia de muitas mães e pais. Alguns podem achar que é cólica, outros que é o dente que está nascendo, outros que é fome, mas a chamada “hora da bruxa” tem mais a ver com demandas emocionais do bebê do que com sintomas físicos.
Em entrevista ao blog Mães de Peito, o pediatra Carlos Eduardo Correa – o Cacá – explica que é comum que, no fim de um longo dia de cuidados com os pequenos, as mães se sintam esgotadas fisicamente, e o bebê pode sentir a descarga de estresse desse cansaço.
“É no fim do dia que a mãe está mais cansada, e sabe que tem uma noite inteira pela frente acordando várias vezes”
Muito mais do que remédios para cólicas, Cacá recomenda o uso dos carregadores de bebês para aliviar o estresse dos pequenos. “Os slings são maravilhosos nessas horas, pois permitem um contato mais pele a pele e isso auxilia bastante, ressalta. Outro recurso eficaz é o banho quente de balde.
Já a neonatologista Ana Paula Caldas, ainda em depoimento ao blog, ressalta que o choro do bebê nesses momentos específicos pode revelar muito sobre a relação de afeto entre mãe e filho. Para ela, isso tem mais a ver com uma descarga emocional do que com uma simples dor de barriga. Os recém-nascidos têm uma ligação afetiva muito forte com suas mães e é natural que também sintam a sua exaustão no fim do dia.
Assista ao vídeo do canal Mães de Peito, em que a idealizadora do projeto, Giovana Balogh, explica melhor o que é, afinal, a “hora da bruxa”.
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