Com bonecos, cultura popular brasileira, figurinos e cenários manuais, peça explora múltiplas possibilidades artísticas no campo teatral
O personagem Zé Barbado convida as crianças a conhecerem o universo da cultura popular brasileira. Com teatro de bonecos, e figurinos e cenários feitos à mão, a peça “Os causos do Zé Barbado” é uma opção de entretenimento para a volta às aulas presenciais dos pequenos.
Janeiro é um mês de “começos” e “recomeços”, como a volta às aulas para muitas crianças. Diante da defasagem educacional ocasionada pela pandemia, o aprendizado e contato dos pequenos com múltiplas formas de fazer arte (artes visuais, dança, música e teatro) ficou prejudicado. Conforme a Lei nº 13.278/2016, essas modalidades artísticas devem integrar o currículo da educação básica.
É para contornar essa dificuldade e levar uma opção artística para as salas de aula que, na peça “Os causos do Zé Barbado”, contos folclóricos e teatro de bonecos se unem para auxiliar o contato das crianças com a arte no retorno escolar.
Com um enredo que apresenta histórias de um pescador e seus encontros com personagens da floresta, como o Saci, a Iara e a Cuca, o espetáculo da Cia Camarim, apresentado em escolas do interior paulista, ganha agora adaptação para o formato on-line. Com sete capítulos de aproximadamente cinco minutos cada, as narrativas abordam temas como insegurança, responsabilidade, confiança e amizade, evidenciando a cultura popular brasileira em tom descontraído.
“Um dos maiores benefícios [do teatro] é ter a criança desenvolvendo o saber falar e saber ouvir. Eu brinco que se todo mundo tivesse feito teatro na infância, o mundo seria outro”, provoca Bruno Wan-Dick, diretor da peça e líder da companhia. Além do enredo narrativo, “Os causos do Zé Barbado” também traz possibilidades de se pensar nas diferentes formas de expressão artística, com elementos de cenário e figurino montados à mão.
“A cultura popular brasileira tem músicas, ritos, danças e cores que estimulam a imaginação das crianças e ressaltam a individualidade de cada uma” – conta, em nota, a arte-educadora Milene Maureen
Classificação: livre
Duração aproximada: 40 minutos
Disponível no canal do YouTube da Cia Camarim até 31 de março
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