#Presentesqueficam: 8 motivos para presentear crianças com livros

Todas as crianças têm direito à literatura, à fantasia, e ao mundo construído a partir das palavras e das imagens

A Taba Publicado em 11.10.2016
Duas crianças deitadas no colchão no chão, compartilhando a leitura do mesmo livro.

Resumo

O rumor das histórias que lemos quando éramos crianças permanece conosco, como a música, como uma voz, como um encanto. E nos fortalece, ajudando-nos a construir um abrigo imaginário onde podemos passar algum tempo no reino do “era uma vez".

Aqui no Lunetas, vamos celebrar o Dia das Crianças de um jeito diferente, com campanha #presentesqueficam. O que é isso?

É defender a ideia de que, mais importante do que presentear os pequenos com brinquedos prontos e coisas materiais, é oferecer as condições e o ambiente necessários para desenvolvimento pleno da infância: segurança, respeito, afeto e, principalmente, liberdade de ser.

Há muitos jeitos de presentear. É o contato com a natureza, o cultivo das relações familiares, o olhar para o outro, a transmissão do cuidado com o espaço público ou contando uma história. Todas as crianças tem direito à literatura, à fantasia, ao mundo construído a partir da palavra escrita.

Nesse sentido, a literatura infantil é um presente e tanto, principalmente porque as boas histórias têm o poder de durar para sempre na memória, e por isso são presentes infinitos. Nosso parceiro A Taba listou oito motivos para presentear as crianças com livros.

1.  Porque as crianças gostam de histórias

Porque, no fundo, cada vida é uma história. E ao espreitar as páginas de um livro, as crianças abrem os olhos para as inúmeras histórias de vida das pessoas.

2. Porque as crianças são curiosas

Como qualquer um de nós, as crianças querem saber o que as outras pessoas pensam, como se sentem, como resolvem problemas, como se apaixonam, por que choram e riem, sonham e têm pesadelos.

3. Porque as crianças não têm muitos anos de experiência

Os livros “emprestam” a elas a experiência de outros que viveram mais tempo para que possam “lê-las”.

4. Para fortalecer vínculos afetivos

Porque as crianças sabem que junto de uma história, há uma mãe ou um pai que virá lê-la todas as noites. E elas também sabem que eles vão ficar na beira da cama e não irão se ocupar de seus assuntos de adultos ou desligar a luz, pelo menos até que a história seja concluída. E, por isso, sempre pedem que leiam de novo e de novo e de novo …

5. Para apresentar mundos desconhecidos

Porque um livro é como um barco que conecta duas margens: dia e noite, para dormir e acordar, luz e sombra. E nesse barco, as crianças deslizam lentamente a partir do mundo real para o mundo dos sonhos.

6. Porque é simples

Por uma série de razões práticas que as crianças não se preocupam, mas que são importantes para suas mães. Por exemplo: os livros não se desmontam em milhares de pequenos pedaços de plástico que precisam ser recolhidos pela casa quando a festa de aniversário acabou. Nem precisam de baterias ou têm mecanismos complicados ou exigem a compreensão das instruções de montagem escritas no manual.

7. Literatura é sinônimo de diversidade

Como nem todos os meninos nem meninas são iguais, os livros também são diferentes. Há aqueles sobre múmias, dinossauros e reinos distantes, sobre monstros e fadas, sobre a vida real e a vida imaginária. Alguns são para chorar e outros para rir, alguns cantam, outros são como museus abertos todas as horas e todos os dias da semana. Há alguns para serem lidos pelo toque, com os ouvidos e dentes como bebês – para ler e reler um pouco mais para a imaginação, com o coração, com espanto.

8. Uma boa leitura é um presente infinito

E porque muitos livros – e sabemos disso depois de muitos aniversários – permanecem na memória. Seus efeitos não expiram com o tempo, mas o contrário. O rumor das histórias que lemos quando éramos crianças permanece conosco, como a música, como uma voz, como um encanto … E nos fortalece, ajudando-nos a construir um abrigo imaginário onde podemos passar algum tempo jogando no reino do “era uma vez, há muitos anos atrás “… jogando no reino dos mundo possíveis e impossíveis que nunca termina.

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