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WhatsApp do Ministério da Saúde avalia e desmente fake news

Imagem de bebê deitado em uma cama e uma mão dando uma seringa com remédio na sua boca

Alimentos que causam câncer, remédios que prometem milagres, dietas de uma semana, óleo no umbigo. Quem nunca recebeu notícias como essas no celular? E mais: quem nunca clicou em compartilhar antes de checar se aquilo procede?Quando o assunto é saúde, o que não faltam são fake news que alarmam a população, principalmente nas redes sociais, ambiente propício para compartilhar notícias antes de ler, propagando uma onda de informações sem qualquer respaldo científico.

Pensando em minimizar esse cenário e sensibilizar a população sobre o perigo desse tipo de prática, o Ministério da Saúde criou o projeto “Saúde sem fake news”.Trata-se de um serviço de utilidade pública, que será disponibilizado gratuitamente no Whatsapp.

Contra a fake news na saúde

A ideia é chamar a atenção das pessoas para a corresponsabilidade de cada um em relação às notícias falsas na internet. Afinal, quem passa adiante algo inventado por outra pessoa, também é inconscientemente responsável pela disseminação daquilo.

“Toda notícia ou informação divulgada na mídia e que não é verdade, é uma fake news. E quando se trata de saúde, é preciso estar muito atento e checar a fonte dessas informações. Não reproduza fake news, elas podem prejudicar a saúde e a vida de alguém”, diz a descrição da iniciativa no YouTube. O vídeo abaixo explica em detalhes o que é e como funciona.

https://www.youtube.com/watch?v=F0BKtX4nnaQ

O órgão coloca à disposição dos cidadãos um número de telefone que funciona como um canal aberto para checagem de veracidade de informações e notícias. A proposta da iniciativa é reduzir a divulgação de informações alarmistas sobre assuntos sérios que podem prejudicar a saúde do brasileiro. A associação entre vacina e incidência de autismo, por exemplo, é um deles, ou ainda a relação entre determinados alimentos à cura do câncer.

O canal foi colocado em prática em agosto de 2018, e, desde então, recebe milhares de mensagens, com taxa de resposta de mais de 80%. A iniciativa reforça a importância de procurar informações em fontes seguras e de credibilidade, buscando sempre atentar para as fontes oficias daquele determinado assunto.

“Informações sem respaldo científico afirmam que vacinas podem ser prejudiciais à saúde, gerando insegurança e possibilitando o retorno de doenças já erradicadas no país”, diz o Ministério da Saúde.

Como funciona?

O projeto mapeia também pesquisas e informações relacionadas a artigos científicos comprovadamente enganosos, que frequentemente chegam até o leitor como a nova descoberta do momento. Uma delas é um texto que se tornou viral nas redes sociais, afirmando que vacinas causam doenças.

As notícias analisadas também estarão disponíveis no Portal Saúde, e nos perfis do Ministério da Saúde nas redes sociais. Os interessados em utilizar o serviço podem tanto enviar sua dúvida para o canal Saúde sem Fake News no WhatsApp, quanto buscar no site oficial do projeto se aquela informação já foi desmentida.

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