Seguimos no presente esperando por voos melhores, quem sabe em outras primaveras. Enquanto isso, meninas e meninos brasileiros crescem num país em que é cada dia mais difícil conquistar um desejo bem simples – achar “um ninho no peito um do outro”. Para refletir sobre o mundo em que vivemos e o futuro que queremos construir para as próximas gerações, crianças de diferentes idades foram protagonistas de um vídeo especial produzido pelo Lunetas, cantando a música “Passarinhos”, do rapper Emicida.
“Será que o sol sai pra um voo melhor?
Eu vou esperar, talvez na primavera”
Cada criança do seu jeitinho gravou trechos canção e todas formaram esse coro potente a favor de um futuro mais livre, sem gaiolas de qualquer tipo – nem para seus corpos, nem para suas vozes. Um pedido urgente por acolhimento e a essencial, mas tão cara, liberdade.
Para Maria Luiza, 6 anos, a experiência de gravar essa música deixou registrada a mensagem de que os passarinhos seguem “brincando e tentando achar uma casa para eles descansarem”.
“Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro”
Acompanhe a seguir os comentários de algumas crianças sobre a experiência de gravar “Passarinhos” e qual foi mensagem que a música do Emicida lhes despertou.
“Eu achei muito divertido gravar essa música. A mensagem é que os passarinhos voam livremente, brincando e tentando achar uma casa para descansarem.”
Arquivo pessoal/arte Lunetas
Depoimento de Maria Luiza, 6 anos, sobre "Passarinhos"
“Eu gostei muito por ter a oportunidade de fazer o que eu amo: cantar! Fiquei muito feliz! A mensagem é que somos como passarinhos livres para voar, olhando para o próximo e sempre fazendo o bem.”
Arquivo pessoal/arte Lunetas
Depoimento de Alícia, 9 anos, sobre "Passarinhos"
“Eu gostei bastante de participar desse clipe. Deu um trabalhinho enorme para decorar a letra, porque é muita coisa. Então, dei a minha raça! Eu gostei de participar do primeiro clipe na minha vida. A mensagem que a música me trouxe foi de que a gente fica muito depressivo, chateado e, às vezes, precisa se libertar.”
Arquivo pessoal/arte Lunetas
Depoimento de Felipe, 11 anos, sobre "Passarinhos"
