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O potencial das histórias em quadrinhos na educação infantil

Na foto, uma menina de etnia amarela lê um livro ilustrado com histórias em quadrinhos.

A aprendizagem mora nas grandes e pequenas coisas do cotidiano das crianças. Seja mexendo com terra e plantas ou criando desenhos por meio de riscos e rabiscos, os múltiplos processos de aprendizado podem ser intensificados quando a experiência lúdica entra em cena.

No que tange ao desenvolvimento cognitivo, a literatura pode ser uma aliada quando crianças começam a aprender a ler e escrever, sobretudo as histórias em quadrinhos, por serem capazes de unir diversas linguagens em apenas um formato, como o texto literário e as artes visuais.

Idealizado pela pesquisadora Brenda Sena de Jesus, o artigo “Histórias em quadrinhos, instrumentos viáveis no processo ensino-aprendizagem” traçou a origem dos quadrinhos no Brasil, além de destacar sua importância como instrumento pedagógico a ser trabalhado em sala de aula.

Em nota, a pesquisadora explica que “a ferramenta proporciona de forma simples, acessível e diferenciada, o processo de letramento e interpretação” em processos de alfabetização, “além de auxiliar na minimização dos problemas com grafia, na dificuldade de comunicação e de expressão oral”.

As vantagens desse formato de contar histórias não param por aí: os quadrinhos “também podem despertar talentos artísticos e de atuação teatral”, ao transitarem entre linguagens artísticas de maneira orgânica e criativa, informa a nota. Interpretando personagens de HQs em suas brincadeiras, os pequenos reforçam que a curiosidade e imaginação podem ser os melhores brinquedos de uma criança, muitas vezes tendo como ponto de partida a leitura de histórias em quadrinhos.

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