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Casa nos trinques: projeto reforma e decora abrigos infantis

Quarto novo.

A designer de interiores Katia Perrone atuava como voluntária em um serviço de acolhimento para crianças na cidade de São Paulo e percebendo as necessidades do espaço, realizou uma reforma por conta própria. Logo se deu conta que, de forma solitária, seria muito difícil fazer a revitalização dos espaços de mais casas.

Em um encontro com o colega arquiteto Vicente Parmigiani, decidiram fazer um projeto social nos moldes de uma “Mostra de Decoração”, contando com a parceria dos profissionais do portal Diário do Arquiteto, que voluntariamente se uniram à causa. Assim nascia o projeto DAdobem e foram entregues três reformas graças a uma rede com mais de 50 profissionais, 180 empresas e fornecedores parceiros.

Como resultado da iniciativa originou-se a Decor Social, uma associação sem fins lucrativos que promove reforma e decoração de abrigos de crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, que estão à espera de adoção ou em situação de vulnerabilidade social. A partir da captação de recursos via crowdfunding realizam a reforma completa da unidade, para de promover um ambiente de moradia saudável.

A presidente Katia Perrone conta que as crianças participam de encontros com os profissionais e contam seus desejos de mudança. “Elas colocam seus sonhos, personagens e times que gostam, cores, ficam livres para expressar suas vontades”, descreve.

Como resultado de um ambiente acolhedor, nasce um lar que passa a ser mais cuidado pelos moradores. “Após a reforma as crianças começaram a ficar mais em casa, a se interessar mais pelos estudos porque tem um local  para estudar, a participar mais dos afazeres da casa e passaram também a convidar os amigos porque agora se orgulham da casa que tem”, explica Kátia.

Sem dúvida o ambiente mexe com a autoestima dessas crianças, existem estudos recentes sobre “design for happiness” que comprovam a influência de um ambiente agradável, sadio e com móveis adequados na mente das crianças.

Se você é fornecedor, profissional ou trabalha em um abrigo que pode ser beneficiado, é só clicar aqui.

Maria Ines Antich

Nova área externa.

Maria Ines Antich

Nova copa.

Maria Ines Antich

Novo banheiro.

Maria Ines Antich

Cozinha nova.

Maria Ines Antich

Nova sala de estar

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Nova sala de estar.

Maria Ines Antich

Nova sala de estar.

Maria Ines Antich

Cozinha nova.

Maria Ines Antich

Novo hall.

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Quarto novo.

Maria Ines Antich

Sala de estar

Maria Ines Antich

Quarto das crianças.

Maria Ines Antich

Quarto cuidadoras e bebês.

Maria Ines Antich

Cozinha.

Maria Ines Antich

Cozinha.

Maria Ines Antich

Área externa.

Maria Ines Antich

Copa.

Maria Ines Antich

Copa.

Maria Ines Antich

Banheiro.

Maria Ines Antich

Banheiro.

Maria Ines Antich

Edícula

O que é o acolhimento institucional?

Acolhimento institucional é uma medida de proteção, excepcional e provisória, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). É aplicada em casos de ameaça ou violação de direitos de crianças e adolescentes, somente quando não há alternativas para permanência no convívio familiar.

No Brasil, o olhar sobre os serviços de acolhimento passou por uma longa trajetória de mudanças, como atenta a coordenadora geral do Instituto Fazendo História, Isabel Penteado. Antes considerados espaços de abandono, caso de orfanatos, educandários e colégios internos, amparados pelo Código do Menor, essas instituições se reorganizaram a partir da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990.

Segundo o Levantamento Nacional das Crianças e Adolescentes em Serviços de Acolhimento, do Ministério do Desenvolvimento Social (2011), cerca de 2.624 serviços de acolhimento institucional atendiam 36.929 mil crianças e adolescentes em todo o país, naquele momento. Principais motivos de acolhimento: 37,6% negligência na família; 20,1% pais ou responsáveis dependentes químicos; 11,9% abandono e 10,8% violência doméstica.

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