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Parto seguro: ‘uma mãe não deveria ter que lutar para ter isso’

Uma senhora toca a barriga de uma mulher grávida que está deitada recebendo esse cuidado para o parto.

A palavra “midwife” significa “guardiã do normal”, explica a parteira neozelandesa Anne Sharplin. Em visita ao Brasil, Anne, que é reconhecida internacionalmente por assistir partos domiciliares, conversou com o Lunetas sobre sua vivência e aprendizados como parteira.

Anne acumula mais de 30 anos de trabalho como parteira, e contabiliza em seu currículo mais de 2500 partos realizados. Como ela diz: é uma parteira-avó: “Já estou assistindo aos partos de três gerações de algumas famílias: mães, filhas e netas”.

“Conhecimento é poder, e acho que temos que falar sobre isso violência obstétrica, no boca a boca mesmo”, defende Anne

Atualmente, a Nova Zelândia é uma referência mundial em atendimento humanizado ao parto, e a atividade parteira é regulamentada pela lei desde os anos 90, quando mulheres e parteiras do país, entre elas Anne, que é defensora implacável do parto normal e também uma grande crítica da cultura da cesárea, protagonizaram uma luta política para garantir essa conquista.

Confira a entrevista com Anne Sharplin

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