Ícone do sitePortal Lunetas

15 músicas para ouvir na hora do parto

Músicas para o parto: foto em preto e branco mãos femininas envolvendo um bebê recém-nascido.

Além de aprofundar os laços entre a mamãe e o bebê durante a gestação, o ato de ouvir músicas na hora do parto é um grande aliado em tornar o momento mais confortável e afetuoso. 

O Lunetas selecionou 15 músicas capazes de acolher os múltiplos sentimentos das mamães na hora do parto. Seja confortando ansiedade em ver a cria, extravasando a força em cada contração, sentindo alívio ao trazer uma nova vida para o mundo ou transbordando de amor no primeiro contato físico entre mãe e filho, há uma música capaz de tornar cada momento ainda mais inesquecível.

Ouça esta seleção de músicas para o parto!

Um clássico unânime para todas as playlists de gestação e parto. Conhecer a cria pessoalmente é um momento embalado pelo forró afetuoso e envolvente de Alceu Valença, em que um tom místico anuncia a chegada da nova vida.

“A voz do anjo sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido já escuto os teus sinais
Que tu virias numa manhã de domingo
Eu te anuncio nos sinos das catedrais”

Composição de Caetano Veloso eternizada na voz de Gal Costa, “Força Estranha” endossa o místico e a força da mulher em conseguir gerar uma vida. 

“Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou”

Quando Céu escreveu “Ocitocina (Charged)”, as sensações de gerar e parir Antônio, seu segundo filho, foram o surto criativo necessário para fazer a música acontecer. A ocitocina, conhecida  como “hormônio do amor” por sua produção durante o parto e a amamentação, é uma das responsáveis por fortalecer os laços entre mãe e filho.

“Não me lembro de medo
Do renascer poente
Que tava à minha espera
Ao encontro do meu presente
Você”

Esta é outra música já clássica quando o assunto é gestar e parir. Nando e Ana cantam juntos com maestria as múltiplas possibilidades que o amor gera em nós – ainda mais quando o assunto é ser casa de uma nova vida.

“Achei
Vendo em você
E explicação nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar”

O momento incrível de se ver na cria é eternizado na composição de Nando Reis, em que Cássia Eller deu uma interpretação acalentando os corações de todas as mamães.

“Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela, então eu me vi”

O ato de maternar, apesar de ser uma experiência impressionante, exige muito das mamães e de suas redes de apoio. “Vilarejo” soa como um acalanto ao celebrar a força materna e valorizar a experiência do ato de se tornar mãe.

“Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para lá”

“Casa Pronta” é uma carta aberta de amor escrita para Luísa, primeira filha de Mallu Magalhães, enquanto ela ainda estava na barriga. Embalando versos repletos de carinho e afeto, Mallu conta que já “cansou de esperar” e que tem amor para oferecer pelo resto da vida da cria.

“Comprei até ventilador
E arrumei o seu guarda-roupa
Você nem sabe quando vem
E já tem amor pra vida toda”

Tranquilidade e calmaria. Em contraposição à rotina indefinida e caótica de cuidar de uma criança em seus primeiros meses de vida, “Dia Clarear” é uma declaração de amor baseada no aconchego que outra vida pode oferecer para nós. 

“Se você jurar, eu posso até te acostumar
Numa vida mais à toa
É só você querer que tudo pode acontecer
No amor de outra pessoa
Base de um descanso milenar”

“Ânima” não fala exatamente sobre gestar e parir, mas sobre passar a existir. Um tom místico ronda a narrativa do início de cada existência humana.

“Eu caí numa placenta
No fim dos anos sessenta
No hemisfério sul ocidental”

“Partilhar” é uma palavra que define nitidamente o que é ter um bebê: passar a dividir a vida com alguém. Momentos bons são ainda melhores quando compartilhados.

“Se for preciso, eu giro a terra inteira
Até que o tempo se esqueça de ir pra frente e volte atrás,
Milhões de anos, quando todos continentes se encontravam
Pra que eu possa caminhar até você” 

A ânsia do encontro. O elo entre mãe e cria. Um sonho que fica ainda mais bonito quando se materializa em um domingo de sol.

“Caso esteja por vir
me reconheça ali
em um domingo de sol
ou um dia qualquer,
apareça!”

Do ambiente aquático de uma barriga-lar ao teto-concreto-casa. Arnaldo já deu o recado: a casa é sua. 

“Só falta você acordar
Pras janelas se abrirem pra mim
E o vento brincar no quintal
Embalando as flores do jardim
Balançando as cores no varal”

Há quem diga que a maternidade muda quem passa por ela para sempre. Dos ganhos às abdicações, Chico César enfeitiça novas mamães que passam a viver em estado de poesia.

Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
Para deixar a vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer”

A adrenalina do primeiro choro. O primeiro contato entre mãe e bebê. O amor em amamentar e um sorriso banguela capaz de mudar um universo particular. Bem-vinda, nova vida.

“O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir”

Respeitar o tempo do outro. Aumentar laços com a pessoa amada. Deixar-se embalar pelo ritmo das ondas tanto do mar quanto do líquido amniótico que nutre e cuida do bebê. Afeto e poesia em uma potente metáfora entre marés e placentas. O ato de gestar e parir nunca foi tão bonito quanto aqui. 

Eu danço a tua dança, ai, ai, ai
Você maremoto, você maré mansa
Você poça d’água, ai, ai, ai”

Leia mais

Sair da versão mobile