Livros de pano, de banho, cartonados: são os chamados livros-brinquedo, ou “livrinhos”. Por que muita gente ainda enxerga a literatura para bebês para um gênero menor? Como selecionar obras de qualidade voltadas para esse público, e qual a importância de estimular a intimidade com a leitura e o prazer pelos livros desde a primeiríssima infância?
Neste vídeo do nosso parceiro A Taba, a especialista em literatura infantil e curadora das obras enviadas para os assinantes do serviço Denise Guilherme mostra que a leitura para bebês vai muito além do que se imagina.
“Bebês merecem sim, obras que tenham qualidade estética, literária, projeto gráfico interessante”, defende Denise.
Outro ponto a se considerar é que, na hora de ler com o bebê, não é tanto o entendimento da história que está em foco na leitura, mas sim apresentar novas linguagens, fortalecer vínculos afetivos e proporcionar um momento de segurança e conforto.
Além disso, bebês são pesquisadores natos e, até os dois anos principalmente, experimentam o mundo com os cinco sentidos. Por isso, eles leem com o corpo todo – as mãos, a boca, o nariz e os ouvidos.
“Muitos livros partem da ideia de que bebês não acompanham narrativas, e isso não é verdade”
Bebês gostam de histórias, e apreciam principalmente a voz do adulto que lê, a melodia, a cadência, o ritmo. Por isso, histórias que privilegiam rimas, cantigas, adivinhas, parlendas e que brincam com as palavras são as mais recomendadas para a primeira infância”, explica.
Assista: