Ícone do sitePortal Lunetas

Para inspirar (e rir): 6 dicas de livros sobre maternidade real

Livros sobre maternidade real. Foto em preto e branco. Close do rosto de uma mulher, com a ilustração de um óculos vermelho, lendo um livro.

Ser mãe – ou esperar para ser – é viver bombardeada de dicas, conselhos, livros, últimas pesquisas e tudo o mais que as pessoas reúnem – quase sempre – no intuito de ajudar e esclarecer dúvidas da mãe recém-nascida.

Porém, não é fácil separar o joio do trigo na hora de escolher o que realmente seguir e ler com atenção. Afinal, os palpiteiros de plantão nem sempre oferecem as melhores referências, não é mesmo?

Pensando nisso, selecionamos algumas opções de leitura sobre a maternidade real, ou seja, aquela que acontece todos os dias, longe das idealizações e do pretenso ideal da mãe perfeita.

Afinal, se é para falar de maternidade, que seja daquela que realmente bate à nossa porta quando colocamos um ser no mundo, e não daquela que só existe nas propagandas de fralda.

Aproveite as sugestões de livros sobre maternidade real:

1. “Chora lombar – maternidade na real”, Thaiz Leão (Garabato)

Autora de quadrinhos divertidos, Thaiz Leão (mais conhecida como Mãe Solo), compilou seu humor e ironia no livro “Chora lombar”. A obra é recheada de tirinhas inspiradas na sua jornada materna, sem nenhum photoshop.

2. “A filha perdida”, Elena Ferrante (Intrínseca)

Leda é uma professora universitária de 40 e poucos anos que decide tirar férias no sul da Itália após as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai. Com elementos simples e uma trama bem construída, a obra acompanha os sentimentos conflitantes dessa personagem que reflete sobre o papel de ser mãe, os desejos e as vontades das mulheres.

3. “Tudo eu”, Elisama Santos (edição do autor)

Contaram para a gente que o amor seria instantâneo e incondicional. Que um sorrisinho banguela compensaria tudo, desde os enjoos matinais até as noites em claro. Que as crianças seriam sempre anjinhos e não esses projetinhos de ser humano que testam a nossa paciência. O que acontece então? Nós nos decepcionamos. E nos desesperamos. Sim, porque a história que nos contaram era bem diferente. E, se nos contaram, deve ser verdade. Todas as mães do mundo estão tirando de letra essa coisa de maternidade e só eu, só eu, sou uma grande incapaz. Não, não é só você. Esta é a mensagem do livro “Tudo eu!”.

4. “Sem gentileza”, Futhi Ntshingila (Dublinense)

Em meio ao apartheid, nos guetos da África do Sul, mãe e filha precisam sobreviver em um ambiente marcado pela pobreza e pelo medo do HIV. Este romance traz uma história de superação de cruéis adversidades, mas também conta a trajetória de libertação pessoal de uma mulher orgulhosa e de uma menina que se torna adulta cedo demais. Diante de uma sociedade machista que tenta anular suas existências, Zola e Mvelo lutam para que suas vozes sejam ouvidas.

5. “Mães em crise – cartas imaginárias aos filhos”, Igor Zahir (edição do autor)

Será mesmo que toda mãe é igual, que só muda o endereço? Neste livro, mulheres de diversos perfis escrevem cartas imaginárias aos seus filhos. Mãe que sonha em aumentar a família, mas engravidou no período da epidemia de microcefalia. Mãe lésbica. Mãe garota de programa. Mãe que pode ter gerado um psicopata. Mãe de um político corrupto e odiado. Mãe solteira. Mãe astróloga. Mãe em fase terminal de câncer. Mãe workaholic que se culpa pela ausência na vida do filho. Mãe que perdeu a primogênita e buscou força na criação das netas. Mãe hippie; entre tantas outras. O livro também deu origem à série homônima, dirigida por Luís Felipe Romano.

6. “Carta a quem vai nascer”, Babi Dias e Priscila Col del Nero (Evoluir)

Uma mãe que ainda não é mãe escreve uma carta para o filho que ainda não é filho, é sonho. Ao imaginar esse filho, a mãe reflete sobre os caminhos para uma vida tranquila e feliz, cultivando relações saudáveis com o próprio corpo e com as próprias emoções, com as outras pessoas e com o mundo.

* As descrições sobre cada livro foram elaboradas a partir de material disponibilizado pelas próprias editoras. Originalmente, a seleção contou com a curadoria do blog feminista carioca “Não me chamo mãe“, um coletivo de mulheres interessadas em desromantizar a maternidade.

Leia mais

Sair da versão mobile