O que é educação integral? Falamos muito sobre o tema aqui no Lunetas. Mas, afinal, quais são os pressupostos para aplicar esse conceito nas escolas? Pensando em ajudar professores e educadores a responder essa pergunta, o nosso parceiro Centro de Referências em Educação Integral, em parceria com o Instituto Alana e o Instituto C&A, lançou um especial chamado “Educação integral nas infâncias”, disponível para download.
O material reúne uma série de experiências que priorizam o desenvolvimento de crianças de zero a 12 anos, levando em conta diferentes contexto de aprendizagem. Dentre as iniciativas, escolas públicas, privadas, urbanas e rurais, todas empenhadas em desenvolver integralmente os pequenos.
Diretrizes do “Educação integral nas infâncias”
O documento começa por elencar quais são as orientações básicas da educação integral para as infâncias. São elas: equidade, singularidade e brincadeira, inclusão, participação, sustentabilidade, articulação com o território e cuidar e educar. Todos esses parâmetros estão apoiados em uma visão da criança como sujeito de direitos, dotada de singularidades e múltiplas dimensões – física, emocional, social, intelectual e cultural.
No Mapa de Práticas do especial, é possível buscar iniciativas por região do país ou por palavra-chave. Os educadores podem utilizar o material como suporte para planejar percursos pedagógicos e instituir novas práticas de educação integral criativa.
A partir dessa ferramenta, é possível saber, por exemplo, que em Manaus (AM), um grupo de pais se articulou para refletir o que a escola quer para as crianças, e assim nasceu o CEFA (Coletivo Escola Família Amazonas). Ou ainda conhecer o Espaço Mitã de práticas democráticas, instituído na zona rural da cidade de Dourados (MS). Também é possível filtrar a busca por área (escola rural ou urbana), ciclo (Educação infantil, Fundamental I e II) e número de estudantes (de um a 100).
“A democracia na Educação Infantil é vivenciada desde a escolha dos conteúdos e atividades até a organização do espaço. As crianças participam ativamente da elaboração de seu percurso formativo, tornando-se responsáveis por este processo”
Com isso, educadores do Brasil todo podem ter onde se inspirar na hora de pensar novas práticas alinhadas ao pensamento da educação integral. Clique aqui para acessar o “Educação integral nas infâncias”.
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Inclusão – “Todas as pessoas são capazes de aprender, em diferentes lugares, com diferentes pessoas e ao longo de toda a vida. Nesse sentido, é preciso reconhecer e valorizar a singularidade dos processos educativos e a diversidade das crianças. A educação é, necessariamente, inclusiva e, portanto, é preciso garantir mecanismos adequados para que todas as crianças, com suas particularidades, potencialidades e limites, possam aprender e se desenvolver.” (Fonte: Educação integral nas infâncias)