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Emergência climática agora precisa estar no currículo das escolas

Imagem de capa para matéria sobre a nova lei que atualiza a Política Nacional de Educação Ambiental mostra quatro criançanas escrevendo em um caderno no meio de um parque cheio de árvores.

Professores e estudantes brasileiros terão que abordar em sala de aula questões como as mudanças bruscas do clima, a proteção da biodiversidade e os desastres socioambientais. Além disso, crianças e adolescentes devem ser estimulados a participar de ações de prevenção e diminuição das mudanças climáticas.

Desde 1999, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) prevê a educação ambiental em todos os níveis de ensino e em atividades não-formais de educação. Mas, com a sanção da Lei nº 6.230/2023, que atualiza a PNEA, é necessário apontar adaptações para o cenário atual. Desse modo, escolas e instituições de ensino superior deverão incluir esses assuntos no planejamento pedagógico e nas disciplinas a partir de 2025.

De acordo com o governo brasileiro, é fundamental preparar as futuras gerações para enfrentar os desafios climáticos. Portanto, um dos caminhos é começar pela educação nas escolas, promovendo:

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o objetivo da nova lei é justamente “atualizar e inserir cada vez mais a educação ambiental nas atividades escolares com estudos, pesquisas e experimentações voltadas às ações efetivas de prevenção, mitigação e adaptação à crise climática”.

Já a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou no dia da sanção que “educar para o meio ambiente é uma tarefa deste século. Sem isso, a gente vai continuar achando que é possível viver em oposição à ecologia”.

A emergência da crise climática

Além de implicar em riscos diretos à saúde, a crise climática influencia nas catástrofes ambientais, como por exemplo, queimadas, deslizamentos e enchentes. O caso mais recente de grande tragédia climática no país aconteceu no Rio Grande do Sul. As fortes chuvas causaram a destruição de centenas de cidades e milhares de pessoas desabrigadas. Outro ponto de atenção foram as ondas de calor do último verão brasileiro, que deixaram a sensação térmica acima de 40 graus em algumas regiões. No Brasil, 60% da população infantojuvenil está exposta a choques climáticos e ambientais, conforme aponta o Unicef.

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