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O que nos diferencia? Como aprender sobre si mesmo na escola

Imagem de uma visão aérea de um grupo multiétnico de crianças desenhando em um papel branco. As crianças estão sentadas em volta da mesa, criando um mural com canetas coloridas.

Como aprender sobre si mesmo na escola

O que nos diferencia? O que nos une? Estas parecem mesmo perguntas atuais, até mesmo para nós, adultos, mas elas já estão presentes nos primeiros dias das crianças na escola. Aprender sobre si e sobre o outro, tem se revelado como um instrumento interessante, proporcionar para as crianças um mural interativo no qual podem colecionar informações sobre si mesmas e ao mesmo tempo observar as informações das outras crianças.

Uma das questões mais importantes para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças que frequentam ambientes coletivos é poderem, ao mesmo tempo, aprender sobre si mesmas – quem são, nome, família, o que as identifica perante o outro – e também aprender a conviver com outras crianças.

A consciência de si é um processo que nos acompanha por toda a vida, mas que se inicia ainda quando o bebê é bem pequeno e começa a integrar a consciência de um corpo único e, em seguida, de que este corpo é separado da sua mãe.

O “cadê-achou” com as fotos da família e cortininha de tecido para esconder a imagem

Revisitar, apreciar e compartilhar a foto da família com os amigos

O “cadê-achou” com as fotos da família e cortininha de tecido para esconder a imagem

divulgaçãi

Mural interativo: informações sobre si mesmas e outras crianças - CEI Nossa Senhora do Bom Conselho

divulgação

Mural interativo: informações sobre si mesmas e outras crianças - CEI Nossa Senhora do Bom Conselho

Esta proposta está descrita na Revista Avisa Lá no. 37, de 2009, relacionada ao período de adaptação, mas ela vem se reinventado, de forma mais ampla, ao longo do tempo.

Uma foto de si mesma enquanto bebê, sozinha ou acompanhada de familiares, os irmãos, uma avó, um cachorro, um gato, um canto querido da casa. Uma roupa, uma comida preferida, enfim, o que puder revelar concretude para a criança sobre quem ela é.

Os adultos propõem conversar sobre os elementos que vão compondo o mural e, ao mesmo tempo, vão estabelecendo semelhanças e diferenças entre o universo de cada criança.

As conversas ajudam a ordenar o pensamento da criança, a nomear o que sente, o que vê. São as narrativas que sustentam a memória desse início de vida escolar e que podem sempre ser recuperadas pelas imagens do mural.

São os primeiros passos de uma longa caminhada que construirá as experiências da vida social, de reconhecimento da diversidade, das primeiras amizades.

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