Ícone do sitePortal Lunetas

Potencial Gestante: como lidar com opiniões que você não pediu?

Close em preto e branco mostra o rosto de uma mãe deitada em uma maca, beijando a cabeça de seu bebê recém-nascido.

Sabe aquele palpite que você já ouviu repetidas e incansáveis vezes? Como lidar com opiniões que chegam mesmo sem você pedir? Familiares, amigas e amigos quase sempre têm uma sugestão (ou muitas) a fazer para mães e pais, principalmente os de primeira viagem. A intenção é boa, mas questão é que, às vezes, os pais e cuidadores podem perder a paciência com os palpites não solicitados em um momento tão sensível e cheio de desafios emocionais e práticos.

A página Potencial Gestante , conhecida por tratar com leveza e humor os temas delicados da parentalidade, publicou um vídeo exatamente sobre isso. Desde a gestação, mães e pais começam a viver um bombardeio de perguntas e comentários: “é pra quando?”, “é menino ou menina?”, “já escolheu o nome?”, “essa aí vai dar trabalho”.

“Às vezes, quando não se tem filhos, não se tem a noção de algumas coisas por não tê-las vivido na pele”

“Então, pode ser a primeira vez que você fala sobre certo assunto. E aí você pensa assim: ‘nossa, sou um bom conversador sobre maternidade e paternidade’. Mas para o ser humano que já tem ou está esperando um filho, é a milésima vez que se escuta a mesma coisa”.

E como o lema do Potencial Gestante é “ter filhos é divertido“, Luíza gravou esse episódio do jeito mais descontraído possível.

O objetivo foi dizer que é comum perder a paciência, acontece. Mas os cuidadores também podem escolher fazer uma “cara de alface” – que, segundo ela, seria não se importar tanto – e tomar cuidado para que as relações com essas pessoas não sejam prejudicadas.

Afinal, normalmente, são parentes ou amigos que estarão na vida da família e das crianças para sempre. O caminho do meio, proposto por Luiza, é impor limite e, ao mesmo tempo, não deixar que “coisas miúdas” afetem esses vínculos.

“Quando Benjamin era bebê, eu era agressiva com as pessoas. Eu não sei o que eu estava tentando provar, eu queria mostrar que já tinha escolhido tudo para criar meu filho e que não queria o pitaco de ninguém.

“O tempo e a vida ensinam um novo método, que é a famosa e conhecida ‘cara de alface'”

E quando se trata de brincadeiras ou comportamentos que incomodam também os filhos, outro ponto importante é dar protagonismo para as crianças manifestarem quais são seus próprios limites, de acordo com sua idade e entendimento.

“O Benjamin já se encontrou em uma situação em que ele teve que falar para um adulto: ‘eu não gosto do que você está fazendo’. Primeiro ele conversou comigo e eu o orientei a falar diretamente com o adulto. Foi um incômodo que partiu dele e eu achei muito legal ele ter conversado sobre isso.”

Caminhos existem e cada família encontrará o seu. Se quiser dicas ou saber mais, assista ao vídeo:

 

Sair da versão mobile