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Escritor adapta livro ‘O Pequeno Príncipe’ para o cordel

O Pequeno Príncipe: Foto de um planeta com uma rosa dentro de um vidro, uma caixa e uma raposa. Atrás do planeta, um avião voando, com estrelas no céu.

“O Pequeno Príncipe”, uma das obras mais tradicionais da literatura infantil, teve sua primeira publicação em 1943. Escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry, o livro foi traduzido para diversas línguas e se tornou um dos mais vendidos no mundo. Em 2015, nasceu no Brasil uma adaptação com essência nordestina: em cordel.

Josué Limeira, cordelista, poeta e escritor, trabalhou em conjunto com o ilustrador Vladimir Barros, ambos pernambucanos. Publicado em 2015,  o livro se tornou o maior sucesso da editora responsável pelo lançamento, Carpe Diem. Foram seis mil exemplares vendidos em poucos meses, além de ter sido aderido em 16 escolas brasileiras. Em 2016, a obra foi uma das finalistas na 58ª edição do Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira.

Reprodução/Facebook/opequenoprincipeemcordel

Nesta versão, o clássico francês ganha um contexto nordestino.

O cordel é uma manifestação literária tradicional da cultura interiorana do nordeste. São versos disseminados de forma oral ou impressa em folhetos e, geralmente, ilustrados com xilogravuras e expostos pendurados em cordas ou cordéis – por isso o nome.

O Pequeno Príncipe em versão cordel é uma ótima oportunidade de aproximar as crianças de um clássico mundial, mas agora com uma diferença: a leitura proporcionará uma viagem entre elementos culturais específicos do Brasil.

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