Por uma infância livre, Sesc oferece Oficina de Desprincesamento

O problema, para as idealizadoras da oficina, não está em querer ser princesas, e sim em não conhecer outras opções, e ceder a um ideal de conduta e beleza

Da redação Publicado em 08.03.2018
uma menina com uma máscara de super-herói e uma capa vermelha

Resumo

A atividade não pretende ditar que as meninas não podem ser princesas, mas sim que há escolhas, e que elas não precisam se encaixar em padrões pré-moldados.

Desde 2013 – e, mais recentemente, em 2016, com a abertura de uma filial da Escola de Princesas em São Paulo, o tema “princesamento” causa alvoroço e discordância entre pais, professores e interessados na infância.

No sentido oposto, e para provocar uma reflexão sobre os impactos que tais padrões de beleza têm sobre as crianças, mulheres se reuniram para criar as oficinas de “desprincesamento”. A proposta é mostrar a meninas e meninos que eles podem ser o que e como quiserem, sem a obrigação de encaixar-se em padrões estéticos ou de conduta.

Em São Paulo, a filósofa especializada em educação Larissa Gandolfo e a jornalista Mariana Desimone oferecem a atividade desde 2016, tendo como princípio oferecer às meninas uma infância livre de rótulos.

No dia 17 de março, sábado, das 14h30 às 16h30, o Sesc Ipiranga vai receber uma edição gratuita da Oficina de Desprincesamento, conduzida pelas duas especialistas no assunto. A atividade é indicada para meninas de 9 a 15 anos, e não necessita de inscrição prévia.

  • O que é? “O desprincesamento é a tentativa de revelar e transformar os discursos acerca da identidade, da estética, do papel social, das relações afetivas e liberdade individual da mulher brasileira no cenário atual. A atividade foca na construção (e desconstrução) das heroínas tais como as conhecemos e apresentação de heroínas reais”, diz a descrição da atividade.

Para saber mais sobre a oficina, clique aqui e acesse o site do Sesc.

 

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