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Netflix adota licença-maternidade e paternidade ilimitada

Licença parental: foto em preto e branco de um recém-nascido que está no colo e tem dois adultos ao seu redor.

Atualmente, no Brasil, as empresas devem, por lei, oferecer pelo menos 5 dias de licença-paternidade, podendo estender até 20 no caso de empresas cidadãs. Para licença-maternidade, o período é de pelo menos quatro meses pela CLT, podendo estender até seis se a empresa optar.

A Netflix, empresa norte-americana de serviços de transmissão de filmes pela internet anunciou nesta terça-feira, 6 de agosto, que está adotando uma nova política de licença parental ilimitada. Essa prática envolve a licença maternidade e paternidade para seus funcionários, sem redução de salário.

“Estamos introduzindo uma política de licença ilimitada para novas mães e pais. Ela permite que se afastem por tanto tempo quanto precisarem durante o primeiro ano após o nascimento ou adoção de crianças”, disse a vice-presidente de talentos da empresa, Tawni Cranz, em comunicado.

Cranz afirmou que “os pais podem retornar ao trabalho durante meio período, período integral ou voltar ao trabalho e se afastar conforme suas necessidades”, continuando a receber seus salários normalmente. Segundo a empresa, os pagamentos de salário continuarão a ser pagos normalmente.

“A experiência mostra que as pessoas têm um melhor desempenho no trabalho quando não estão se preocupando com a sua casa”, explica Tawni.

A determinação da lei para a licença parental

No Brasil, a licença-maternidade remunerada é de 120 dias, mas pode se estender para 180 dias por liberalidade do contratante. Para os pais, a obrigatoriedade pela CLT é de 5 dias de licença-paternidade, podendo estender até 20 no caso de empresas cidadãs. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a determinação é que a empresa “até o filho completar seis meses de idade, assista à mulher, durante a jornada de trabalho, o direito a descanso especiais, de meia hora cada, destinados à amamentação do bebê”.

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