Apaixonada pela Frida Kahlo e também pelo Homem Aranha, Maitê, 5, resolveu misturar os dois no tema de sua festa
Moradora de Macaé, no Rio de Janeiro, a pequena Maitê, de cinco anos, escolheu comemorar seu aniversário misturando seus dois personagens favoritos: Frida Kahlo e Homem Aranha. Surgiu assim a festa temática "Fridaranha'.
Lá em Macaé, cidade do interior do Rio de Janeiro, vive a pequena Maitê, de cinco anos, com sua família. Em entrevista ao Lunetas, sua mãe Raquel Petersen, contou que a pequena ama o personagem Homem Aranha, e também a artista Frida Kahlo, e por isso escolheu este como tema da sua festa: ‘Fridaranha’.
“Queria misturar os dois, podia ir com a roupa dos dois”, justificou Maitê para convencer a mãe”
“Eu sempre tive cuidado com a apresentação de personagens de desenhos, porque acredito que eles sejam um gancho para um consumismo desenfreado. Eu não queria apresentar nada para ela que pudesse virar aquele discurso de ‘quero mochila, quero estojo, quero camisa, quero quero quero’. Aí ela foi pra escola com três anos e meio e teve contato com todos esses super heróis e desenhos da moda, e eu vi que é muito fácil criar um filho numa bolha e que na prática as coisas são diferentes”, conta a mãe.
Depois de conhecer o Homem Aranha, Maitê começou a se imaginar sempre muito forte toda vez que ela sentia medo. Já a influência da pintora mexicana Frida Kahlo veio depois do contato com sua biografia, na Coleção Antiprincesas.
“Ela ficou apaixonada pela história, principalmente com a parte do acidente. Hoje, quando vê um acidente, ela lembra da Frida e de como é importante usar cinto de segurança”
O convite da festa pedia que as crianças fossem vestidas com uma mistura de herói com artista. “Então foi muito maneiro! Muita gente aderiu! A irmã da Maitê foi de Mulher Maravilha com Salvador Dalí, tivemos também o Darth Vader e o Batman com o Dali. Tivemos o Batman com o Harry Potter, porque ele acreditava que o Harry Potter era muito importante para a história”, relembra Raquel. A festa foi decorada pela Decor Dreams.
Para a família de Maitê a imaginação e fantasia são muito importantes. “A gente aqui em casa estimula muito que ela conheça pessoas reais, que realizaram coisas maravilhosas, que deixaram um legado incrível para a sociedade, principalmente mulheres fortes. Porém, também amamos uma fantasia, conversar sobre trolls, fadas, piratas”, explica.
“O principal para nós é que ela entenda que não existe essa isso de ‘menino e menina’, que ela pode misturar os dois mundos e até criar o próprio mundo da Maitê”
“Então a gente nunca minou nenhuma brincadeira dela, nunca dizemos que ela não pode fazer algo por ser menina. A partir do momento que você cerceia a autonomia e criatividade da criança por conta ‘do que seria certo para combater estereótipo de gênero’, você entra no modo errado de se combater isso, impondo a criança que performe um outro jeito de ser”, defende a mãe.
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