O livro infantil “Malala: A menina que queria ir para a escola“, escrito pela jornalista Adriana Carranca, mostra o drama, a luta e a representatividade de uma garota que foi impedida de fazer o que mais desejava na vida: estudar.
Em 2012, cinco anos após a chegada dos talibãs à região do vale do Swat, no Paquistão, onde Malala Yousafzai e família residiam até então, a blogueira de 15 anos sofreu um atentado terrorista que a deixou em coma durante dez dias. O motivo? Suas aparições em documentários internacionais e as manifestações acerca de maiores direitos educacionais para as mulheres paquistanesas.
Nesse livro infantil, Adriana Carranca conta a história de Malala. A jornalista visitou o vale do Swat pouco depois do atentado, e conta tudo o que viu e aprendeu por lá. A narrativa apresenta a história dessa menina que, além de ser a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz, é um grande exemplo, no mundo todo, do poder do protesto pacífico.
Em entrevista a Rita Lisauskas do blog “Ser mãe é padecer na internet” a autora afirma que a história de Malala é uma anti-Cinderela. “Ela não sonhava em encontrar um príncipe encantado, mas em ir para a escola; não queria se realizar por meio do casamento, mas por si própria com o mundo de possibilidades que a educação oferece”, justifica.
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