Ter filhos é saber lidar, também, com comentários e julgamentos indesejados de terceiros. Comentários que irritam, magoam, e muitas vezes alimentam a chamada culpa materna. Em texto compartilhado em sua página Dose Dupla, a jornalista Fernanda Aranda, mãe de três, abordou a questão da manha e de birras que começam quando a mãe chega com delicadeza e sensibilidade.
No texto, ela lança um olhar de acolhimento para as mães – que escutam comentários -, mas também para as pessoas que são autoras dos comentários. O conteúdo teve grande repercussão no Facebook e foi bastante replicado. Em repost na página Dani Mesquita, doula e consultora em amamentação, a chamada que resume bem o espírito do texto: “Você mãe que já ouviu isso leia o texto, você que diz isso ás mães leia com amor e com o coração aberto”, escreveu.
“Não é sobre manha: é sobre confiança, apego seguro e pertencimento”
“Sim, ele ou ela estava ótimo. Até você chegar. E, não. Agora não piorou. Ele só está seguro para desabar a onda que segurou…tudo que aprendeu. As frustrações que não demonstrou. O medo que sentiu”, escreve a jornalista sobre a situação bastante comum da mudança de comportamento dos filhos na presença da mãe.
No texto, ela fala sobre a simbiose que existe entre mães e filhos, e sobre como é ser esse “porto seguro” dos filhos. “Quando essa mãe se ausenta, o bebê tem essa possibilidade de se reconhecer como ele mesmo. E isso demanda uma energia emocional muito grande da criança. Quando a mãe volta, sem muitas ferramentas para organizar tudo que foi vivenciado, a criança descarrega.”
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