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Filme ‘Ana’ fala sobre o racismo e autoidentificação na infância

Cute African American little girl walks in the park on a sunny day. The wind is blowing her curly black hair. She has brown eyes and is wearing a purple tank top with a white t-shirt underneath. Grass and trees are blurred in the background. Copy space available.

Você sabia que 2,5 milhões de mulheres negras no Brasil não se reconhecem como negras?

Esse é o total de brasileiras que deveriam se declarar negras para que, estatisticamente, os números retratem a mesma proporção racial dos homens, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Parte dessa não identificação surge na infância, período da vida em que as crianças estão formando a visão de si mesmas. Para trazer luz à esta discussão, os jovens das Oficinas Querô estão produzindo o filme “ANA” e para custear os gastos da pré-produção, estão realizando uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Kickante. Clique aqui para apoiar.

Ana é uma menina negra que não se reconhece como negra. Jeannette é uma professora refugiada com dificuldades de adaptação. Vitimas de racismo, elas descobrem juntas um modo de transformar a si mesmas.

“A ideia de produzir o curta surgiu de um dos nossos colegas das Oficinas Querô, que presenciou uma criança que se desenhou como branca durante uma atividade. Nos sensibilizamos com a história e fomos descobrindo entre nós mesmas, meninas no Querô, situações que passamos na infância e decidimos produzir um filme a partir daí, mostrando o que vivem muitas  pretas que não reconhecem ou reprimem a própria identidade, vítimas de racismo”, revela a jovem diretora em capacitação pelas Oficinas Querô, Vitória Felipe dos Santos, de 18 anos.

O dinheiro arrecadado será usado para custear os gastos com transporte, pesquisa de elenco e arte, além de possíveis contratações de profissionais da área. Entre as recompensas estão desde par de convites para estreia do filme, fotos e cartaz do filme para download, além de cursos de cinema oferecidos pelo Instituto de Cinema de São Paulo. É possível contribuir até o dia 7 de agosto.

 

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