Festival Criança e Natureza 2021: a infância e o bem viver

Idealizado pelo programa Criança e Natureza e Sesc São Paulo, festival debate relacionamentos contemporâneos entre infância e natureza

Da redação Publicado em 11.08.2021
Na foto, uma menina negra planta uma muda em um canteiro.
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Resumo

“Mais crianças na natureza e mais natureza para as crianças.” O Festival Criança e Natureza 2021 traz conversas exclusivas sobre bem viver e infância aliados à natureza.

Mais crianças na natureza e mais natureza para as crianças: esse é o tema que guia o Festival Criança e Natureza 2021, uma iniciativa do Instituto Alana com o programa Criança e Natureza e o Sesc São Paulo. Entre os dias 17 a 19 de agosto, o festival convida o público a refletir sobre o direito à natureza e ao bem viver para o desenvolvimento integral de bebês, crianças e adolescentes. Ao buscar soluções para crianças baseadas na natureza, é possível garantir a vida das múltiplas infâncias no planeta.

On-line, ao vivo e gratuito, o festival conta com intérprete de Libras em todos os painéis e certificado de participação de oito horas, disponibilizado ao final do evento. As inscrições para os três dias de programação podem ser realizadas no site do Criança e Natureza

Confira a programação completa!

Festival Criança e Natureza 2021

Toda a programação pode ser assistida no canal do YouTube do Instituto Alana ou no canal do YouTube do Sesc Santana.

  • Abertura – Mais crianças na natureza e mais natureza para as crianças

17 de agosto – 19h às 20h30

Neste momento, em que a saúde tem sido tão sensível e prioritária para nosso bem viver, precisamos ter mais crianças na natureza e mais natureza para as crianças. Por isso mesmo é que temos de criar (pra ontem!), caminhos individuais e coletivos para que a criança na natureza não se torne uma espécie em extinção.

Com Kiara Terra (mestre de cerimônias) e mediação de Taís Araújo. Participação de Bela Gil, Catarina Lorenzo, Gaby Amarantos e Juliana Tozzi.

  • Boas-Vindas + Painel 1 – Educação, natureza e territórios: aprender e pensar fora da caixa

18 de agosto – 10h às 12h

A pandemia evidenciou desafios da educação: a desigualdade no acesso às tecnologias, a fragilidade da relação família-escola, o uso restrito dos espaços escolares. Muito além de pensar quando as escolas devem abrir ou fechar, temos a oportunidade única de refletir: para qual escola queremos voltar? Como desemparedar as crianças?

Com abertura de Levindo Carvalho e mediação de Paula Mendonça. Participação de Carolina Parrode, Cristine Takuá, Julia Berro e Thabata dos Santos.

  • Painel 2 – A saúde das crianças e do planeta são inseparáveis!

18 de agosto – 13h30 às 15h

Como incorporar o acesso à natureza e aos espaços de lazer ao ar livre como fator determinante de saúde na infância e adolescência? Como avançar do “acessório” para o “essencial” e fortalecer a consciência e a ação sobre a interdependência da saúde do planeta e a saúde da espécie humana?

Com abertura de Regina Cavini e mediação de Bebel Barros. Participação de Lis Leão, Tasso Azevedo, Marilene Proença e Gabri Baesse

  • Painel 3 – Criança quer ir para a rua! Como as cidades podem ajudar?

19 de agosto – 10 às 11h30

O que é uma cidade mais verde e amigável à criança? Como aumentar o acesso de crianças e adolescentes a oportunidades para brincar ao ar livre, a pouca distância de onde moram ou estudam? Como tornar os espaços de lazer já existentes mais acolhedores, desafiantes e atraentes para as crianças e suas famílias? 

Com abertura de Teresa Surita e mediação de Claudia Vidigal. Participação de Lila Barbosa, Luiz Alberto Sabóia, Júlia Savaglia Anversa e Sylvia Angelini

  • Painel 4 – O direito das crianças à natureza e os direitos da natureza

19 de agosto – 13h30 às 15h

O atual cenário de litígios protagonizados por crianças e adolescentes ao redor do mundo, mostra a necessidade de buscar caminhos para as próximas gerações, sob constante ameaça dos efeitos das mudanças climáticas. Como garantir o direito à natureza, essencial para todas as pessoas, em especial as crianças? E quem protege a natureza? Seria a natureza detentora de direitos para a sua própria existência?

Com abertura de Eliane Moreira e mediação de Danilo Farias. Participação de Fernanda Cavedon-Capdeville, Maurício Guetta, Pedro Hartung e Txai Suruí

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