Em tempos de guerra eleitoral, quem cuida das crianças?
Publicado em: 30.07.2018Em outubro deste ano, o Brasil vai às urnas para decidir quem será o próximo presidente. E também quem serão os governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Até aí, nada de novo, afinal, essa rotina é comum à democracia, e se repete a cada ano. Porém, neste ano, as eleições têm um significado maior, pois representam o início de um novo ciclo após um período de forte agitação política em muitas instâncias, e o fim do governo de Michel Temer, que assumiu como presidente interino em 2016, depois do segundo impeachment da História do Brasil.
Desde 1889, 37 presidentes já tomaram conta do país. Ou seja, é muita História para conhecer, questionar e querer saber mais ainda. Curiosas que são, as crianças não ficam de fora disso tudo. Quando veem um líder político discursando na televisão ou na capa do jornal, o interesse delas não é só saber de que partido são ou porque falam daquele jeito complicado, mas também entender por que o mundo é do jeito que é. Então, muito mais do que nomear um ou outro candidato e apontar quem fez isso ou aquilo, conversar sobre política com as crianças é assinalar onde ela está no dia a dia. E, procurando bem, vemos que ela habita muitos lugares além do Congresso Nacional.