Ícone do sitePortal Lunetas

‘Fato certo’: combatendo fakes news sobre identidades de gênero

Campanha Fato Certo

Identidades de gênero é um termo que envolve uma série de equívocos conceituais e causa rebuliço durante debates sobre projetos, programas e políticas públicas. Toda vez que o assunto é mencionado durante o período eleitoral é um prato cheio para alimentar o cenário de desinformação e fake news. Diante disso, a Plan Internacional lançou a campanha “Fato certo não tem erro”, com o intuito de conscientizar a mídia, famílias, educadores e toda a sociedade para enfrentar essa violação de direitos.  

A iniciativa conta com uma cartilha de alfabetização em direitos, uma espécie de glossário, que segue o Guia de Terminologia da UNAIDS, programa das Nações Unidas para o combate à aids, com explicação de termos como cisgênero, heterossexual, homossexual, gay, lésbica, queer, transgênero etc. Além disso, traz posts com dados para redes sociais, stickers para WhatsApp e três filtros de Instagram, sendo um deles um quizz sobre identidades de gênero. 

Também foram produzidos cinco vídeos temáticos que apresentam as consequências da desinformação e das fake news sobre transfobia, homofobia, gravidez na adolescência, abuso sexual e infecções sexualmente transmissíveis. 

Os materiais da campanha, que foi conduzida entre maio e junho de 2022, têm o suporte do podcast Fato Certo, com dez episódios que avaliam fatos e diferenciam mentiras, fake news e desinformação. Os programas apresentam histórias reais de vítimas de preconceito gerado pela disseminação de notícias falsas. 

“A ideia é que a campanha possa ser uma faísca que se soma aos debates de enfrentamento à falácia de ideologia de gênero, enquanto uma das notícias falsas que buscamos enfrentar”, diz a gerente de gênero e empoderamento econômico da Plan International Brasil, Raíla Alves, na apresentação da campanha. 

Identidades de gênero?

“Identidade de gênero se refere à experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo tanto o senso pessoal do corpo — que pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros — quanto outras expressões de gênero, inclusive vestimentas e modo de falar.”

Fonte: Cartilha de Alfabetização em Direitos

Leia mais

Sair da versão mobile