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Campanha alerta sobre como proceder com crianças desaparecidas

Na imagem, um menino anda sozinho em meio araras de roupas. Ele tem pele branca, veste roupas azuis e está de costas. A imagem possui intervenções de rabiscos coloridos.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 50 mil crianças e adolescentes desaparecem por ano no Brasil, sendo que 10% delas não retornam aos seus lares e famílias. Devido à insuficiência de políticas públicas para enfrentar o tema, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um vídeo em que busca conscientizar a população sobre o desaparecimento infantil.

Cenário do desaparecimento infantil no país
A Política nacional de busca de pessoas desaparecidas (PNBPD; lei nº 13.812, de 16 de março de 2019) é a única política pública federal voltada a solucionar e a prevenir casos de desaparecimento de pessoas. Diversas causas para os desaparecimentos são relatadas, como adoção ilegal, tráfico de órgãos, trabalho escravo, exploração sexual e fugas de casa devido à violência intrafamiliar.

Além do vídeo, a SBP sugere uma série de recomendações tanto para médicos pediatras quanto para pais, mães e responsáveis das crianças, para que sinais de desconforto e/ou medo não passem despercebidos. Uma das principais medidas de segurança é a emissão de carteira de identidade desde a primeira infância, para facilitar a identificação, localização e busca. Não é necessário esperar 24 horas para comunicar o desaparecimento da criança: quanto mais rápida a denúncia, mais rápido as buscas são iniciadas.

Entrou em operação no Rio de Janeiro o Alerta Pri, uma ferramenta que dispara SMS com o máximo de informações da pessoa desaparecida para cerca de três milhões de pessoas no estado, nas primeiras 24h. Para receber os alertas com prioridade, é preciso mandar um SMS para o número 55190, com o número do CEP de onde mora.

Algumas recomendações para pediatras

Sem prejuízo ao atendimento médico, casos suspeitos de desaparecimento infantil devem ser levados pela administração dos serviços de saúde às autoridades competentes – Polícia, Conselho Tutelar ou Corpo de Bombeiros.

Algumas recomendações às famílias

Ao verificar que uma criança está perdida ou sozinha, ajude a encaminhá-la para a autoridade mais próxima, como a Polícia, Conselho Tutelar, um agente da guarda municipal ou do Corpo de Bombeiros.

* Conteúdo produzido com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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