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Caixas da natureza: um mundo de brincadeiras dentro de uma caixa

Um menino negro carrega uma caixa de papelão com plantas dentro.

Apesar de vários tipos de flores, galhos, folhas e pedras serem comuns em todo o Brasil, cada quintal, praça e parque tem suas surpresas. Propondo uma espécie de “intercâmbio natural”, a iniciativa “Caixas da Natureza” conecta famílias de todo o país ao trocar caixas compostas por elementos naturais selecionados por crianças.

Criado pela educadora Ana Carol Thomé, o Caixas da Natureza é uma oportunidade para famílias terem mais contato com a paisagem natural que as cerca, onde todos que participam podem conhecer outros Brasis, culturas naturais diferentes e espécies nativas abundantes enquanto brincam. A idealização do projeto veio dos passeios realizados por Ana com seus alunos em lugares com natureza, mas que acabavam não sendo o suficiente para uma experiência completa.

“Apesar dos passeios serem algo muito simples, as pessoas gostariam que houvesse uma mediação maior para que eles acontecessem. O projeto foi a forma de colocar todo mundo pra brincar com a natureza, juntos e separados”, explica a educadora. Desde 2017, mais de 40 mil crianças já tiveram a oportunidade de trocar uma caixa da natureza, considerando ambas as experiências que a iniciativa contempla – famílias e grupos (escolares, escoteiros, entre outros).

 Como participar?

É possível produzir uma caixa da natureza seis vezes ao ano: uma vez a cada estação para famílias de todo o Brasil, e uma vez por semestre para grupos de turmas da educação formal ou não-formal de todos os segmentos. Os pré-requisitos são simples: ter disposição para brincar com a natureza e criar oportunidades de aprendizado ao ar livre. A inscrição para a próxima edição pode ser acessada no Instagram do Caixas: para grupos, vai de 8 a 12 de agosto; para famílias, de 29 de agosto a 2 de setembro.

E o que pode ir na caixa?

Folhas, grãos, pedrinhas, sementes, conchas, flores, terra, fotografias, cartas, colagens, desenhos, entre outras coisas. O importante é que cada elemento colocado dentro da caixa faça sentido para o participante e possa cativar quem recebe a caixa em cada ciclo de trocas, com histórias e experiências. A cada início da produção das caixas, Ana Carol Thomé realiza uma live explicando o que pode e o que não pode ir nas caixas, além de tirar outras dúvidas do público interessado – a próxima acontece dia 4 de agosto.

“Para muitas crianças, a oportunidade de brincar com a natureza surgiu a partir das caixas. São coisas simples e que mostram como a natureza está na rotina, nas escolas, nos espaços, encontrando maneiras de se fazer presente” – Ana Carol Thomé

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