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Infância roubada: bate-papo discute a criança na ditadura

Foto de três crianças em preto em branco olhando seriamente com carimbos de ditadura em suas roupas

Durante o período de ditadura militar no Brasil – entre os anos de 1964 e 1985 – crianças e adolescentes também foram vítimas dos atos ilegais do regime, algumas inclusive foram presas e torturadas. Na semana que marca o 55º ano do início da ditadura, o programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, realiza o bate-papo online “Expresso 227: crianças e adolescentes na ditadura”. A conversa será no dia 3 de abril (quarta-feira), às 19h, com transmissão ao vivo no canal do YouTube, do Instituto Alana.

Essa edição do “Expresso 227” busca rememorar a gravidade dos atos praticados contra uma geração, que cresceu em um período de sérias violações de direitos humanos e graves agressões à democracia. A conversa também dará luz aos avanços nos direitos de crianças e adolescentes promovidos e garantidos no artigo 227 da Constituição Federal de 1988, promulgada no período da redemocratização do Brasil.

Participam da conversa ao vivo no dia 3 de março: Carla Borges, do Instituto Vladmir Herzog, Tatiana Merlino, uma das autoras do livro “Infância Roubada”, que aborda como as crianças foram atingidas pela ditadura militar no Brasil, e Eduardo Reina, um dos autores do livro “Cativeiro sem fim”, que traz as histórias de bebês, crianças e adolescentes que foram sequestrados pela ditadura militar. A mediação será feita por Pedro Hartung.

“O sofrimento vivido por crianças e adolescentes, durante esse período sombrio da história brasileira não pode ser esquecido, tampouco silenciado”

“Precisamos falar sobre a ditadura civil-militar e seus impactos nas crianças e adolescentes, cultivando essa memória, ainda que dolorosa, para que isto nunca mais se repita”, defende Pedro Hartung, coordenador do programa Prioridade Absoluta e colunista do Lunetas.

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