Crianças e adolescentes que moram em serviços de acolhimento e estão afastados de suas famílias, com possibilidades remotas de retorno às suas casas (por diversos motivos), precisam mais ainda de adultos que os acompanhem.
Apesar de construírem vínculos com adultos (educadores, técnicos, professores) durante sua estadia nesses locais, a maioria dessas relações se restringe ao período de acolhimento e ao tempo de trabalho na instituição – afinal, o vínculo construído é fundamentalmente profissional, o que dificulta a continuidade e durabilidade dessa relação. Quando saem do serviço de acolhimento e se lançam na vida adulta, muitos adolescentes se sentem sozinhos e não têm com quem contar para enfrentar os pequenos e os grandes desafios da nova fase de vida.
O Apadrinhamento Afetivo é um programa que facilita a construção de relações próximas, afetivas e duradouras entre crianças e adolescentes com adultos. Estamos falando de um encontro carregado de carinho, vivências, descobertas e cuidado – mas também conflitos, frustrações, altos e baixos. Esse adulto não é e nem vai vir a ser pai ou mãe. Também não terá a guarda da criança, nem se comprometerá com uma contribuição financeira.
A intenção não é oferecer uma casa e uma outra família a essas crianças e adolescentes, e sim proporcionar a convivência junto a outras pessoas e em novos ambientes sociais e comunitários. Padrinhos afetivos tornam-se figuras significativas que se comprometem a acompanhar crianças e adolescentes por um longo período de tempo.
O Instituto Fazendo História, assim como outras organizações sociais, forma, seleciona e acompanha pessoas da sociedade civil que se identifiquem com esse projeto e que estejam disponíveis a mergulhar em uma relação de afeto, com compromisso e disponibilidade.
Quer se envolver? Procure a organização que desenvolve o Apadrinhamento Afetivo em sua cidade! Saiba mais aqui.
Assista ao documentário do Instituto Fazendo História sobre o tema